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mercredi 21 décembre 2011

A arte de tomar café sem açúcar

By Bru

No Brasil ainda é de manhã e provavelmente o dia está lindo (hoje é véspera do inverno aqui... então imaginem que beleza que não está!). A gente se levanta com aquela vontade de pão fresquinho com manteiga e café com leite, não é mesmo?!

Entretanto, até um tempo atrás, eu nem ligava muito para café. Não que eu não gostasse. Só nunca foi um hábito tomá-lo. Uma vez ou outra saía com amigos e sempre acabava pedindo um cappuccino que tinha mais chantily que qualquer outra coisa.

Então justiça seja feita, eu devo agradecer ao Bru por ter me iniciado neste universo maravilhoso da cafeína! E sim, eu sinto falta quando não tomo o meu pretinho pela manhã.

Para quem me conhece há algum tempo sabe que eu sempre fui uma apaixonada por chocolates. Mas do tipo que pode fazer uma dégustation à l'aveugle e dizer a marca e o tipo de chocolate! Porém, a adolescência já passou há muito tempo e o meu organismo sente imediatamente as consequências do açúcar ingerido (meu culote que o diga!). Para o bem de todos eu tive que me reeducar e aprender a encontrar os prazeres do açúcar ailleurs.

O que isso tudo tem a ver com o café? Calma... já chego lá.

Como disse foi o Bruno quem me ensinou não somente a tomar café, mas a saber apreciá-lo. Todo dia de manhã é ele quem prepara a nossa xícara de café com leite e o meu despertador é o barulho do microondas! Eventualmente a gente toma um expresso depois do almoço, mas isso eu não faço com tanta frequência. Depois das 15h eu evito o café porque ele me deixa muito agitada e atrapalha o meu sono. Enfim, 1 xícara em média é o meu consumo diário e o meu organismo reaje bem a essa dose homeopática.

Porém, no início nem tudo foi flores. Eu deixei de pedir chantily para sentir o verdadeiro sabor do café, mas achava muito forte e colocava 2 sachês de açúcar! E bum! Meu culote dizia "Olha aqui os sachêzinhos de açúcar, querida!" Devo confessar que a decisão de ir diminuindo o açúcar do meu café gradualmente foi, a princípio, um fato puramente estético (o tamanho da minha bunda en ocurrence). Contudo a medida que eu ia deixando de lado les mauvaises habitudes eu me interessava cada vez mais pelo sabor do café puro.

Cheguei ao estágio onde já não conseguia mais tomar um café muito doce. E isso aconteceu quando nós estávamos no Brasil no último mês de julho e agosto. E só então eu me dei conta de como as pessoas perdem em sabor ao colocar tanto açúcar no café. Fica literalmente um melado!

Então este post tem esse tom de testemunho-de-uma-ex-viciada-em-açúcar justamente para dizer a vocês que o cafezinho pode (e deve) muito bem passar sem chantily e companhia (e aqui um grande parênteses quanto ao uso deliberado do adoçante no Brasil. Gente! Isso é um veneno!!). Não tome nenhuma decisão radical. Vá diminuindo as doses. Dê tempo ao seu organismo (o meu levou mais de 1 ano) e aprenda a saborear, a sentir cada nota, cada aroma. Meu preferido? Um bom expresso acompanhado somente de um pedaço de chocolate amargo. Não tem igual!

Bem, quanto a qualidade dos cafés servidos aqui na França... isso é uma outra história...

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